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LINHA DE CRÉDITO

A disponibilidade de cópias dos filmes na semana do lançamento é condição essencial para uma sala de cinema ter rentabilidade, já que é nesse momento que ocorre uma concentração dos investimentos de publicidade, gerando receitas mais rápidas. A digitalização da projeção cinematográfica representa uma possibilidade de expansão do circuito de lançamentos, já que ela reduz substancialmente as despesas de distribuição e permite a integração de mais salas. Com a modernização tecnológica, os principais distribuidores já assumiram compromisso de ampla disponibilização de seus filmes para as salas com projeção digital.

O Projeto de Digitalização coordenado pela ANCINE tem como meta a digitalização de 1.400 salas de cinema de exibidores brasileiros até 2014. Para isso, são propostas iniciativas em duas direções complementares: a oferta de capital e a redução dos custos dos equipamentos, esta por meio do RECINE. Para o financiamento das operações de digitalização, haverá uma nova linha do Fundo Setorial do Audiovisual. Estarão disponíveis recursos totais de R$ 146 milhões, envolvendo R$ 140 milhões em crédito a juros reduzidos e uma ação complementar de R$ 6milhões em apoio não-reembolsável às salas de pequenos grupos exibidores.

Esta linha financeira, operada pelo BNDES, destina-se exclusivamente a empresas capacitadas a atuar como agentes integradores. Esses agentes têm sido responsáveis por aglutinar a multiplicidade de funções necessárias ao processo, em particular viabilizar a cobertura parcial da operação pelos distribuidores de filmes, por meio de contratos de compromisso de pagamento por cópia virtual (Virtual Print Fee, VPF), organizando a aquisição e instalação dos equipamentos e controlando toda a operação.

Leia a apresentação do diretor-presidente da ANCINE sobre a linha de digitalização.

Conheça as regras da Linha de Crédito.